sexta-feira, 24 de maio de 2013

Planejando uma atividade com Hipertexto ou Internet





NOME DO PROJETO: PROJETO CULTURA AFRO-BRASILEIRA
PERÍODO DE EXECUÇÃO: Março a Abril
DISCIPLINA: HISTÓRIA
PÚBLICO ALVO: alunos do 2º ano do Ensino Médio
COORDENAÇÃO DO PROJETO: PROF. MAX DE JESUS CANUTO E PROF. PERCILIANA PINHEIRO VASCONCELOS.

JUSTIFICATIVA

Para promover a releitura da História do mundo africano com sua cultura e os reflexos sobre a vida dos afro-brasileiros em geral, além de tentar romper com o modelo vigente na sociedade brasileira, garantindo a cidadania e a igualdade racial, a Lei 10.639 em si não basta. É preciso que modifiquemos muitas situações, uma delas seria o ensino-aprendizagem para que tenhamos um resultado eficaz, valorizando conhecimentos dessa cultura, fazendo acontecer mudanças necessárias. Há tempos aprendemos a História dos outros, ou parte dela, no entanto a cultura universal inclui feitos Afros de grande importância, entretanto, estes são desconhecidos ou desprezados pela educação no Brasil. Uma sociedade democrática e justa inclui todos os setores da população, não admitindo a existência de distorções, diferenças ou dominação. Sabemos que num mundo de grandes desigualdades, nem sempre é fácil lidar com a diferença. Ela está em toda parte. Por vezes, é mais simples percebê-la quando a questão envolve apenas dois times de futebol, duas religiões, dois partidos políticos, duas formas de agir. Na abordagem de temas mais complexos, ou simplesmente se a proposta exige um exercício crítico rigoroso, podemos dizer que, mesmo entre os mais semelhantes, habitam numerosas diferenças – afinal, cada ser humano é único no conjunto de suas características.
A História oficial relegou aos negros um papel secundário, dificultando o caminho em direção à sua inclusão social e criando um estado de desigualdade difícil de ser alterado. Difícil, mas não impossível. O primeiro passo para mudar esse quadro é o entendimento de que há, sim, uma discriminação racial. Ela acontece ora de maneira mais explícita, como nas piadas, ora de forma mais velada. O número reduzido de negros ocupando os cargos mais altos das empresas é um bom exemplo. De um modo ou de outro, a ação silenciosa do preconceito tem mantido os índices de desigualdade em patamares inaceitáveis para um país que pretende ser democrático. De posse das informações vista nas mídias e observando a realidade com alguma isenção, devemos deixar de lado o mito de que as condições são iguais.
Vale ressaltar que a desigualdade não se reflete apenas nos indicadores sociais ou nos desníveis de renda: essa é a expressão mais evidente do racismo. Ela evidencia uma estrutura cultural e social que acaba por mascarar uma discriminação mais profunda: a desvalorização, desumanização e desqualificação, ou o não reconhecimento simbólico das tradições, saberes e fazeres dos povos afrodescendentes.
De modo geral, a Lei nº 10.639 está sendo gradativamente introduzida nas escolas, e não podemos deixar que os alunos de nossa comunidade fiquem à mercê das informações sob a realidade da história do afro-brasileiro. Nesse sentido, é de interesse da ESCOLA DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA DO ESTADO DO PARÁ criar um projeto especial para introdução de informações mais aprofundadas da cultura afro-brasileira. Assim, abre-se a possibilidade de expandir conhecimentos mascaradas pela sociedade dominante, levando a escola EETEPA a desempenhar essa imprescindível função sócia educacional através da viabilização deste projeto que poderá ser facilitadora para compreensão dos acontecimentos discriminatórios pelo qual o negro passou e ainda passa, a utilização das tecnologias como o acesso a internet, permitirá o educando ter acesso a informações da cultura afro no mundo global.

OBJETIVOS

Geral
            Inserir no currículo dos alunos dos cursos integrados da EETEPA a questão Afro-brasileira, tomando por base a Lei 10.639/03.
            Proporcionar a aos alunos um maior conhecimento sobre cultura afro através das tecnologias.

Objetivos específicos
1- Identificar informações disponíveis na “rede” sobre tempo e espaço da origem dos grupos africanos que vieram para o Brasil.
2- Buscar sites que comprovem que o Brasil foi o País que mais importou escravos negros.
3- Reconhecer pagina na web que defenda os direitos do negro.
4-Discutir com os alunos como essas tecnologias vêm contribuindo para amenizar os equívocos pelo qual o negro passou desde o inicio do tráfico negreiro.
 5- Procurar no mundo digital personalidades negras que deixaram ou estão deixando sua contribuição nos diversos setores da sociedade, como expressões culturais, desportivas, artísticas, políticas, musicais, religiosas etc.

ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
1 – Desenvolver debates e exposição oral e dialogada na comunidade escolar, desenvolvendo as seguintes ações:
1.1 – Desenvolver novos questionamentos aos alunos para saber até onde conseguiram informações, que novas ideias e opiniões, dúvidas ou hipótese sobre o tema que ainda existem, valorizando seus conhecimentos adquiridos através do acesso a novas tecnologias.
1.2 – Propor a participação desses alunos a expandir esses conhecimentos nas redes sociais para divulgarem a cultura afro existente no Brasil.
1.3  - Fornecer novas informações a sociedade sobre a cultura Afro-brasileira com a criação de um blog destinado ao projeto que informará não só conhecimentos adquiridos nos meios de comunicação, como ações em que o governo local vem desenvolvendo para a consolidação da cultura desse povo.
1.4  – No final dessas estratégias os alunos formarão equipes que terá a finalidade de elaborarem um relatório explicitando como as novas tecnologias podem contribuir para reconhecer os sofrimentos pelo qual o negro passou no Brasil Colônia e a discriminação que passa ainda até os dias atuais
PROJETO PEDAGÓGICO DA CULTURA AFROBRASILEIRA:

A proposta pedagógica da área de história é incorporar a perspectiva dos alunos de relacionar e se perceber inserido na cultura afro através da  concretização desse projeto a ser desenvolvido na escola com o uso de tecnologias que facilite a compreensão dos fatos,  participando de pesquisas  e aulas práticas educacionais coordenada por professores.

RECURSOS:
·         Recursos Humanos: alunos do 2º ano do ensino médio.
·         Grupos de trabalhos para confecção de atividades que envolva tecnologias: tais como Palestras e manifestações culturais.
·         Materiais didáticos: Computadores com acesso a internet, aparelho de som, livros, papel A4, projetor, DVD etc.
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SELEÇÃO DOS ALUNOS.

Perfil do Aluno:
·         Estar cursando o 2º ano nesta Unidade Escolar;
·         Ter um bom relacionamento com os alunos e professores;
·         Ter disponibilidade de tempo para planejar as atividades a serem desenvolvidas.


PROPOSTA DE TRABALHO
ATIVIDADES PRELIMINARES A SEREM DESENVOLVIDAS 2013.


CRONOGRAMA

AÇÕES 2013


Março
Abril
Planejamento e formação de equipe do Projeto
x

Orientação,
X

 1-Atividade no laboratório.
x

2- Atividade no laboratório.

X
Elaboração de relatório final

x

AVALIAÇÃO

Avaliação deverá ser feita durante o processo, levando-se em conta as atividades desenvolvidas e suas finalidades alcançadas.




Referências Bibliográficas
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Conselho escolar e o aproveitamento significativo do tempo pedagógico/elaboração. Ignez Pinto Navarro et al. – Brasília: MEC, SEB, 2004.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei no 10.639. Publicada em 09 de janeiro de 2003.
História geral da África, II: África antiga / editado por Gamal Mokhtar. – 2.ed. rev. – Brasília : UNESCO, 2010.

História geral da África, VIII: África desde 1935 / editado por Ali A. Mazrui e Christophe Wondji. – Brasília : UNESCO, 2010.
Saberes e fazeres, v.1 : modos de ver / coordenação do projeto Ana Paula Brandão. - Rio de Janeiro : Fundação Roberto Marinho, 2006
 Sites utilizados:

Mídia-educação na Escola



Utilizando as tecnologias criticamente
Analisando o texto de Sílvio da Costa Pereira, percebemos que ele ressalta o que já percebemos no cotidiano escolar, ou seja, uma efervescência de mudanças na educação brasileira provocada, sobretudo, pelos dinamismos da sociedade, resultado da globalização e dos avanços tecnológicos. Essas transformações não devem ser vista somente em ensinar o aluno a utilizar as novas tecnologias, mas saber usa-la de forma consciente e critica, buscando superar o sistema tradicional. Nós profissionais que buscamos capacitação deveremos ser incubadores de novos paradigmas educacionais, de modo que a busca do “inovar e inovar-se” seja uma constante no decorrer da vida produtiva do aluno desta forma o professor deverá deixar de ser visto como o centro do saber para ser aquele que articula os saberes, fazendo com que o aluno relacione fatos e consiga construir sua opinião através do senso critico, e não apenas manipulador dessas novas tecnologias, sendo este argumento que o autor Silvio da Costa Pereira dar um maior enfoque no seu texto. Diante dessa nova realidade, faz-se cada vez mais necessária a busca por capacitações e aperfeiçoamentos para que nos apropriemos do mundo digital, não resumindo a esse mundo somente a internet e computador, mais de forma muito abrangente como Televisores, gravadores, maquinas fotográficas etc. Cabe o professor contribuir para que o aluno saiba lhe dar com o excesso de informações disponíveis nos meios de comunicações, orientando a este através de buscas direcionadas, podendo levar a utiliza-lo dentro dos espaços escolares de forma proveitosa, a exemplos construções de blogs, criação de fóruns de discussões e muito mais, possibilitando o ensino-aprendizagem diferenciado nas instituições escolares no qual trabalhamos.
 
Autores: Max Canuto e Perciliana Pinheiro

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Currículo integrado as tecnológias



A palavra currículo em si é um enigma para muitos profissionais da área educacional, por isso para iniciarmos devemos perguntar o que é currículo? A resposta a essa perguntar pode variar muito e até ser adversa, se levarmos em consideração o ambiente que se é desenvolvido.  Alguns Colegas da área educacional consideram currículo apenas a grade curricular, ou seja, a divisão em disciplinas e os conteúdos trabalhados por elas, outros pensam que não seja só isso, afirmam que ele pode ser composto de ferramentas (as novas tecnologias), que podem contribuir com o ensino-aprendizado. Mas surgem indagações! Que papel essas novas tecnologias podem desenvolver dentro do processo de ensino-aprendizagem? Para responder a esta pergunta, devemos verificar como se dá o processo de ensino. Pela nossa experiência como alunos que fomos, no passado, e como professores que somos no presente, podemos dizer que, na maioria das vezes,  a forma de ensino e os conteúdos trabalhados não buscavam a integração com as tecnologias e, portanto, não desenvolvia a percepção do aluno a tirar proveito dessa ferramenta. Agora com a formação que nos é disponibilizada nós estaremos preparados para lidar com essas transformações e inseri-las no currículo educacional, utilizando-as a favor de todos. Desta forma, o papel do professor será muito mais o de alguém que auxiliará o aluno em seu processo de conhecimento do que aquele que diz o que se deve e o que não se deve fazer. Esta a nova concepção de currículo e de escola, buscam auxiliar os educandos, a se tornarem adultos autônomos e capazes de enfrentar as dificuldades postas pela sociedade, objetivando a construção de conhecimentos com responsabilidade através do uso das tecnologias. Isso não significa que somente a tecnologia será primordial para a construção dessa formação, porém com a junção do currículo, poderemos acreditar que a escola seja espaços privilegiados de novos conhecimentos.
Autores: Max Canuto e Perciliana Pinheiro