NOME DO PROJETO: PROJETO CULTURA
AFRO-BRASILEIRA
PERÍODO DE EXECUÇÃO: Março a Abril
DISCIPLINA: HISTÓRIA
PÚBLICO ALVO: alunos do 2º ano do
Ensino Médio
COORDENAÇÃO DO PROJETO: PROF. MAX DE JESUS CANUTO E PROF. PERCILIANA PINHEIRO
VASCONCELOS.
JUSTIFICATIVA
Para promover a releitura da História
do mundo africano com sua cultura e os reflexos sobre a vida dos
afro-brasileiros em geral, além de tentar romper com o modelo vigente na
sociedade brasileira, garantindo a cidadania e a igualdade racial, a Lei 10.639
em si não basta. É preciso que modifiquemos muitas situações, uma delas seria o
ensino-aprendizagem para que tenhamos um resultado eficaz, valorizando
conhecimentos dessa cultura, fazendo acontecer mudanças necessárias. Há tempos
aprendemos a História dos outros, ou parte dela, no entanto a cultura universal
inclui feitos Afros de grande importância, entretanto, estes são desconhecidos
ou desprezados pela educação no Brasil. Uma sociedade democrática e justa
inclui todos os setores da população, não admitindo a existência de distorções,
diferenças ou dominação. Sabemos que num mundo de grandes desigualdades, nem
sempre é fácil lidar com a diferença. Ela está em toda parte. Por vezes, é mais
simples percebê-la quando a questão envolve apenas dois times de futebol, duas
religiões, dois partidos políticos, duas formas de agir. Na abordagem de temas
mais complexos, ou simplesmente se a proposta exige um exercício crítico
rigoroso, podemos dizer que, mesmo entre os mais semelhantes, habitam numerosas
diferenças – afinal, cada ser humano é único no conjunto de suas
características.
A História oficial relegou aos
negros um papel secundário, dificultando o caminho em direção à sua inclusão
social e criando um estado de desigualdade difícil de ser alterado. Difícil,
mas não impossível. O primeiro passo para mudar esse quadro é o entendimento de
que há, sim, uma discriminação racial. Ela acontece ora de maneira mais
explícita, como nas piadas, ora de forma mais velada. O número reduzido de
negros ocupando os cargos mais altos das empresas é um bom exemplo. De um modo
ou de outro, a ação silenciosa do preconceito tem mantido os índices de
desigualdade em patamares inaceitáveis para um país que pretende ser
democrático. De posse das informações vista nas mídias e observando a realidade
com alguma isenção, devemos deixar de lado o mito de que as condições são
iguais.
Vale ressaltar que a desigualdade
não se reflete apenas nos indicadores sociais ou nos desníveis de renda: essa é
a expressão mais evidente do racismo. Ela evidencia uma estrutura cultural e
social que acaba por mascarar uma discriminação mais profunda: a
desvalorização, desumanização e desqualificação, ou o não reconhecimento
simbólico das tradições, saberes e fazeres dos povos afrodescendentes.
De modo geral, a Lei nº 10.639
está sendo gradativamente introduzida nas escolas, e não podemos deixar que os
alunos de nossa comunidade fiquem à mercê das informações sob a realidade da
história do afro-brasileiro. Nesse sentido, é de interesse da ESCOLA DE
EDUCAÇÃO TECNOLOGICA DO ESTADO DO PARÁ criar um projeto especial para
introdução de informações mais aprofundadas da cultura afro-brasileira. Assim,
abre-se a possibilidade de expandir conhecimentos mascaradas pela sociedade
dominante, levando a escola EETEPA a desempenhar essa imprescindível função
sócia educacional através da viabilização deste projeto que poderá ser
facilitadora para compreensão dos acontecimentos discriminatórios pelo qual o
negro passou e ainda passa, a utilização das tecnologias como o acesso a
internet, permitirá o educando ter acesso a informações da cultura afro no
mundo global.
OBJETIVOS
Geral
Inserir no currículo dos alunos
dos cursos integrados da EETEPA a questão Afro-brasileira, tomando por base a
Lei 10.639/03.
Proporcionar a aos alunos um maior
conhecimento sobre cultura afro através das tecnologias.
Objetivos específicos
1- Identificar informações disponíveis
na “rede” sobre tempo e espaço da origem dos grupos africanos que vieram para o
Brasil.
2- Buscar sites que comprovem que o
Brasil foi o País que mais importou escravos negros.
3- Reconhecer pagina na web que
defenda os direitos do negro.
4-Discutir com os alunos como essas
tecnologias vêm contribuindo para amenizar os equívocos pelo qual o negro
passou desde o inicio do tráfico negreiro.
5- Procurar no mundo digital personalidades
negras que deixaram ou estão deixando sua contribuição nos diversos setores da
sociedade, como expressões culturais, desportivas, artísticas, políticas,
musicais, religiosas etc.
ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
1 –
Desenvolver debates e exposição oral e dialogada na comunidade escolar,
desenvolvendo as seguintes ações:
1.1 –
Desenvolver novos questionamentos aos alunos para saber até onde conseguiram
informações, que novas ideias e opiniões, dúvidas ou hipótese sobre o tema que
ainda existem, valorizando seus conhecimentos adquiridos através do acesso a
novas tecnologias.
1.2 –
Propor a participação desses alunos a expandir esses conhecimentos nas redes
sociais para divulgarem a cultura afro existente no Brasil.
1.3 - Fornecer novas informações a sociedade sobre a cultura
Afro-brasileira com a criação de um blog destinado ao projeto que informará não
só conhecimentos adquiridos nos meios de comunicação, como ações em que o
governo local vem desenvolvendo para a consolidação da cultura desse povo.
1.4 – No final
dessas estratégias os alunos formarão equipes que terá a finalidade de
elaborarem um relatório explicitando como as novas tecnologias podem contribuir
para reconhecer os sofrimentos pelo qual o negro passou no Brasil Colônia e a
discriminação que passa ainda até os dias atuais
PROJETO PEDAGÓGICO DA CULTURA
AFROBRASILEIRA:
A proposta pedagógica da área de
história é incorporar a perspectiva dos alunos de relacionar e se perceber
inserido na cultura afro através da
concretização desse projeto a ser desenvolvido na escola com o uso de
tecnologias que facilite a compreensão dos fatos, participando de pesquisas e aulas práticas educacionais coordenada por
professores.
RECURSOS:
·
Recursos Humanos:
alunos do 2º ano do ensino médio.
·
Grupos de trabalhos
para confecção de atividades que envolva tecnologias: tais como Palestras e
manifestações culturais.
·
Materiais didáticos:
Computadores com acesso a internet, aparelho de som, livros, papel A4,
projetor, DVD etc.
.
SELEÇÃO DOS ALUNOS.
Perfil do Aluno:
·
Estar cursando o 2º
ano nesta Unidade Escolar;
·
Ter um bom
relacionamento com os alunos e professores;
·
Ter disponibilidade de
tempo para planejar as atividades a serem desenvolvidas.
PROPOSTA DE TRABALHO
ATIVIDADES PRELIMINARES A SEREM DESENVOLVIDAS 2013.
CRONOGRAMA
AÇÕES 2013
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Março
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Abril
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Planejamento e formação de equipe do Projeto
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Orientação,
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1-Atividade no laboratório.
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2- Atividade no laboratório.
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Elaboração de relatório final
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AVALIAÇÃO
Avaliação deverá ser feita durante o processo, levando-se
em conta as atividades desenvolvidas e suas finalidades alcançadas.
Referências
Bibliográficas
BRASIL. Ministério da
Educação. Secretaria de Educação Básica. Conselho escolar e o aproveitamento
significativo do tempo pedagógico/elaboração. Ignez Pinto Navarro et al. –
Brasília: MEC, SEB, 2004.
BRASIL. Presidência da República. Casa
Civil. Lei no 10.639. Publicada em 09 de janeiro de 2003.
História geral da África, II: África antiga /
editado por Gamal Mokhtar. – 2.ed. rev. – Brasília : UNESCO, 2010.
História geral da África, VIII: África desde 1935 /
editado por Ali A. Mazrui e Christophe Wondji. – Brasília : UNESCO, 2010.
Saberes e fazeres, v.1 : modos de ver /
coordenação do projeto Ana Paula Brandão. - Rio de Janeiro : Fundação Roberto
Marinho, 2006
Sites utilizados: